sexta-feira, 30 de março de 2012

YES Beef is healthy!!!


Vemos e ouvimos todos os dias algum ser estranho pregando o seguinte: Carne bovina vai matar você! Não coma carne bovina ou qualquer outro tipo de carne pois fazem mal a sua saúde, elas são gordurosas e estão associadas com doenças terríveis! Os bovinos são os culpados pelo efeito estufa, aquecimento global e pela falta de água potável no planeta...Entre outras besteiras que NÃO DEVEM SER LEVADAS A SÉRIO
Fonte: Google images (Adaptação de imagem: Djulye)
Para começar a carne bovina não é um monstro como "eles"dizem, muito pelo contrário, ela fornece ao seu organismo proteínas de alto valor biológico muito importantes para a manutenção do sistema construtor de membranas, músculos e órgãos. Estas proteínas de alto valor biológico encontradas na carne bovina, não são encontradas em outras fontes alimentares, ou melhor dizendo, não são encontradas na forma química adequada para ser digerida, absorvida e aproveitada de maneira que tenha perfeita eficiência de suas funções no organismo. Esta carne também possui gorduras saturadas e colesterol LDL, necessários para a formação muscular, reparos de tecidos, produção e equilíbrio de hormônios, entre outras funções. Vejam os trabalhos a seguir:

Um pouco do artigo de Valle, 2000, comprovando o que falei a cima:
"A gordura é um dos componentes essenciais da dieta humana, pois, além de fornecer maior quantidade de energia (9 quilocalorias/grama), comparada aos carboidratos (3,7 quilocalorias/grama) e à proteína (4 quilocalorias/grama), contém ácidos graxos essenciais (aqueles não produzidos pelo organismo, mas que devem estar presentes na dieta). A gordura, além de conferir sabor ao alimentos, também auxilia no transporte e na absorção das vitaminas lipossolúveis A, D, E, e K pelo intestino. 
A carne bovina é também uma excelente fonte de proteína. Uma porção de 100 gramas de contrafilé grelhado de animais zebuínos, sem a gordura de cobertura, contém 30 gramas de proteína. O teor calórico é baixo (190 quilocalorias), como também são as concentrações de colesterol (67 miligramas/100 gramas) e gordura (3,9 gramas/100 gramas). Além de conter elevados teores de proteína de alta qualidade, a carne bovina é rica em ácidos graxos essenciais, em vitaminas do complexo B (tiamina, riboflavina, niacina, ácidos fólico e pantotênico, e vitaminas B6 e B12), em minerais (K, P, Mg, Fe e Zn) e em aminoácidos essenciais. Possui ainda altas concentrações de ácido linoléico conjugado (CLA), composto associado à prevenção e combate de determinados tipos de câncer.
Por causa da multiplicidade de nutrientes que a compõe e à alta biodisponibilidade dos mesmos, a carne bovina tem sido considerada como um alimento de alta densidade nutricional. 
Todos os nutrientes contidos na carne são importantes para a saúde humana, destacando-se os minerais ferro e zinco. O ferro é essencial para diversas funções do organismo. Além de dar suporte ao sistema imunológico, forma parte da hemoglobina dos glóbulos vermelhos, responsável pelo transporte de oxigênio e dióxido de carbono. Esse oxigênio é utilizado para liberar energia do alimento, a qual é utilizada para crescimento, respiração, locomoção e demais funções do organismo. Nas carnes, o ferro é encontrado na forma "heme", de mais fácil absorção pelo organismo do que o ferro "não-heme", disponível nos vegetais, cereais, frutas e ovos.
A inclusão da carne na dieta aumenta a biodisponibilidade do ferro "não-heme"encontrado nos vegetais. O sintoma clássico de deficiência de ferro é a anemia. Dietas deficientes em ferro retardam o crescimento de crianças, além de prejudicar a habilidade de aprendizado. De todas as carnes, a bovina é a que apresenta os maiores teores de ferro (3,4 gramas/100 gramas), enquanto que a de aves e a de suínos apresentam menores concentrações (1 grama/100 gramas e 1,47 grama/100 gramas, respectivamente). São necessários 3,4 porções (100 gramas) de peito de frango sem pele ou 2,3 porções de lombo suíno para proporcionar a mesma quantidade de ferro disponível em 100 gramas de carne bovina. 
Quanto ao zinco, é um mineral importante para o crescimento e para o desenvolvimento de diversas funções imunológicas. A sua deficiência pode afetar a função de mais de 60 enzimas e, como conseqüência, a maioria dos processos metabólicos do corpo humano. A carne bovina, comparada às demais carnes e a outros produtos de origem animal ou vegetal, com exceção das ostras, tem as maiores concentrações deste mineral (6,5 gramas/100 gramas). São necessários 6,5 porções (100 gramas) de peito de frango sem pele ou 2,5 porções (100 gramas) de lombo suíno, para proporcionar a mesma quantidade de zinco encontrada em uma porção (100 gramas) de carne bovina. Os cereais também contêm zinco na sua composição, porém com menor biodisponibilidade que a forma encontrada na carne.
Produtos de origem animal apresentam todas as vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K) e as hidrossolúveis do complexo B. O mérito da carne bovina, como fonte de vitaminas, é a alta concentração e disponibilidade de vitaminas do complexo B, em especial a B12. A deficiência dessa vitamina na dieta apresenta como primeiros sintomas mudanças no sistema nervoso (dificuldade de locomoção e expressão) que, se não socorridas a tempo, podem resultar em deterioração mental e paralisia. O teor de vitamina B12 na carne bovina é o mais elevado de todas as carnes, ao redor de 2,8 microgramas/100 gramas. São necessárias 8,4 porções (100 gramas) de carne branca de aves ou 5,1 porções (100 gramas) de lombo suíno para proporcionar a mesma quantidade de vitamina B12 disponível em uma porção (100 gramas) de carne bovina". 
Em resumo, quando consumida em quantidades moderadas, os teores de gordura da carne bovina estão muito abaixo dos limites estabelecidos pela OMS. Ainda, pela variedade de outros componentes nutricionais (proteína, vitaminas, minerais, aminoácidos e ácidos graxos essenciais) e pelos elevados teores com que os mesmos são encontrados na carne bovina, pode-se dizer que ela é um alimento nobre, de extrema importância à nossa saúde. Ressalta-se que nenhum alimento contém todos os nutrientes necessários à saúde humana; é importante que a dieta seja variada, incluindo carne e derivados, frutas, vegetais, cereais, leite e subprodutos.  VALLE, 2000 (Carne Bovina, alimento nobre indispensável)
Sarcinelli e cols., 2007, igualmente a Valle, 2000, enfatiza que a carne bovina é um alimento muito importante: “A carne bovina é um alimento de excelente qualidade, devendo ser consumido em


Sempre digo sobre qualquer alimento: O segredo além da qualidade é a QUANTIDADE.
Fonte: Google images
Na verdade, eu poderia fazer um post gigantesco falando dos milhares de benefícios da carne bovinamostrando que o que estão dizendo por aí é mais uma forma de persuadir as pessoas a serem vegetarianas, ecochatas e consumidoras de soja (alimento sem comprovações científicas de seus benefícios).
Para finalizar sugiro a leitura de um ótimo artigo escrito por Luis Dufaur postado no MSM no dia 03/02/2011:Mídia sem máscara em: Nova Proposta Ecofascista: Comer insetos
Para o próximo post, falarei um pouco sobre o que ainda não é abordado pela mídia de forma correta: A Fraude Alimentar
Para ler sobre Carne Bovina: Coma Carne Bovina

Artigo Mídia Sem Máscara


Fonte: Google Images


Compartilho aqui um artigo que muito chamou minha atenção enquanto ainda cursava nutrição. 
Acompanho quase que diariamente um site chamado Mídia Sem Máscara, principalmente quando o assunto é voltado direta ou indiretamente à alimentação no Brasil e suas grandes "influências".

O artigo escrito por Luis Lopes Diniz Filho e publicado no MSM no dia 10 de Junho de 2010, trata da difamação do agronegócio pela imprensa, pelos chamados "movimentos sociais", e pasmem pelo sistema de ensino, onde ele aborda um pouco dos equívocos passados às crianças (estudantes) nos últimos 30 anos.
Para ler sobre o artigo acesse: MidiaSemMascara:artigos/educacao -Difamação contra o agronegócio vai continuar

quinta-feira, 22 de março de 2012

Phytotherapy*Fitoterapia

Fonte: Google imagens
Toda semana neste blog haverá post sobre fitoterápicos, onde serão explicados os benefícios e malefícios do uso de algumas plantas medicinais.
Para dar início a isso, começaremos pelo significado, origem e conceito:
A palavra Fitoterapia deriva dos termos gregos “Phyton” = vegetal e “Therapeia” = terapia. Segundo o Dicionário Aurélio da língua portuguesa, significa “Tratamento de doença mediante o uso de plantas”.
É um método de tratamento caracterizado pela utilização de plantas medicinais, em suas diferentes preparações, sem a utilização de substâncias ativas isoladas. Usado há muito tempo, no tratamento e cura de enfermidades, esta prática provavelmente nasceu na pré-história, quando a partir da observação do comportamento dos animais na cura de suas feridas e doenças, o homem descobriu as propriedades curativas das plantas e começou a utilizá-las, levando ao acúmulo de conhecimentos empíricos que foram passados de geração para geração.
As plantas medicinais possuem princípios ativos, ou seja, compostos químicos produzidos durante o metabolismo da planta, que lhe conferem a ação terapêutica. Há diversas formas de utilização, que dependem da parte do vegetal a ser utilizada, do tipo de efeito desejado e da enfermidade a ser tratada.
As plantas medicinais podem ser utilizadas sob a forma de infusão, decocção, maceração, tintura, extrato fluido, mole ou seco, pomada, creme, xarope, inalação, cataplasma, compressa, gargarejo ou bochecho.
Os indícios sobre a prática da Fitoterapia são muito antigos e encontrados em todo o mundo. O primeiro manuscrito conhecido sobre essa prática é o Papiro de Ebers (1500 a.C.), que descreve centenas de plantas medicinais. No Egito, várias plantas são mencionadas nos papiros, e na Grécia, Teofrasto (372-285 a.C.), discípulo de Aristóteles (384-322 a.C.), catalogou cerca de 500 espécies vegetais.
Hipócrates (460-361 a.C.), considerado o pai da medicina, utilizava drogas de origem vegetal em seus pacientes e deixou a obra “Corpus Hippocraticum”, que é considerada a mais clara e completa da antiguidade no que se refere à utilização de plantas medicinais.
No mundo, a Fitoterapia desenvolveu-se dentro das Medicinas Chinesa e/ou orientais. A Fitomedicina na Europa tornou-se uma forma de tratamento predominante. No Brasil, a terapêutica popular foi desenvolvida com as contribuições dos negros, indígenas e portugueses.
Fonte: Google imagens
É sempre bom lembrar que a utilização de plantas medicinais não é isenta de efeitos colaterais, interações medicamentosas ou contraindicações. Algumas plantas apresentam substâncias que podem ser tóxicas, desencadeando reações adversas. Ainda, a utilização da dose incorreta, da parte da planta indevida ou automedicação errônea podem causar efeitos colaterais indesejáveis. Por isso A fitoterapia deve ser usada sob orientação de um profissional de saúde (médico ou nutricionista).
 Acredito muito na fitoterapia, principalmente pelo fato de que toda avó sabe muito sobre isso, e nem precisou ler em livros ou estudar, pois adquiriram esse conhecimento repassado de geração em geração. Lendo sobre isso, ficou claro que a Fitoterapia é um termo moderno e evoluído de: “Receitas de curas caseiras da vovó”.
Biblioteca de fitoterápicos: Biblioteca Medicina Complementar
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Brasília, DF, 2006b.
FERRO, Degmar. Fitoterapia: conceitos clínicos. São Paulo: Atheneu, 2006.
WAGNER, Hildebert e WISENAUER, Markus. Fitoterapia – Fitofármacos, Farmacologia e Aplicações Clínicas. 2.ed. São Paulo: Pharmabooks, 2006.
TUROLLA, Mônica Silva dos Reis; NASCIMENTO, Elizabeth de Souza. Informações toxicológicas de alguns fitoterápicos utilizados no Brasil. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, v. 42, n. 2, abr./jun., 2006.
ALMASSY JÚNIOR, Alexandre; LOPES, Reginalda Célia; ARMOND, Cíntia; da SILVA, Francieli; CASALI, Vicente Wagner Dias. Folhas de Chá – plantas medicinais na Terapêutica Humana. UFV: Viçosa, 2005.

terça-feira, 20 de março de 2012

Cranberries are unlike any other fruit in the world

Fonte: Nutrição em Foco

Cranberries são cientificamente reconhecidos como fontes de antioxidantes potentes, especificamente a partir de uma subclasse de flavonóides chamados proantocianidinas (PACs), que são únicos e abundantes nesta frutinha. A proantocianidina é responsável pelo mecanismo antiaderência que impede que bactérias fiquem grudadas e se reproduzam no trato urinário, atuando na prevenção de infecções urinárias.
Além das propriedades antioxidantes, as proantocianidinas podem oferecer muitos outros benefícios à saúde, incluindo suporte cardiovascular e redução do risco de alguns tipos de câncer. Estudos indicam que o consumo de cranberries previne cálculos renais, pois a fruta provoca a acidificação da urina, o que previne a formação de substâncias alcalinas (fosfato de amônio e cálcio) e a deposição de minerais no trato urinário.



Nativa da América do Norte, é usada para fazer suco, molho e até lanche de frutas secas. Essas frutinhas possuem boas concentrações de fibras, vitamina C, vitamina K, vitamina A e ácido fólico, então adicioná-los a uma dieta equilibrada é uma maneira deliciosa, refrescante e nutritiva para atender as porções recomendadas de frutas diariamente.

Fonte: Google Imagens
No Brasil, é possível encontrar o fruto em mercados públicos de grandes cidades, como Curitiba ou São Paulo. O suco da fruta é comercializado em caixinhas de 1 litro e você encontra em supermercados por todo o Brasil. É recomendado o consumo de 1 copo de suco por dia, quantidade considera ideal para garantir seus efeitos benéficos.
Além de tudo isso, este fruto considerado um dos super alimentos da natureza, vem sendo pesquisado quanto a suas capacidades preventivas em tipos de infecções que envolvem o tecido hospedeiro de bactérias como o H. pylori, considerada uma das principais causas de úlceras gástricas.

Fontes de estudo: Cranberry Institute e Nutrição em Foco
Mídia internacional e Estudos: MedscapeResearchRediscover Cramberries e Anticoagulation Forum