quinta-feira, 22 de março de 2012

Phytotherapy*Fitoterapia

Fonte: Google imagens
Toda semana neste blog haverá post sobre fitoterápicos, onde serão explicados os benefícios e malefícios do uso de algumas plantas medicinais.
Para dar início a isso, começaremos pelo significado, origem e conceito:
A palavra Fitoterapia deriva dos termos gregos “Phyton” = vegetal e “Therapeia” = terapia. Segundo o Dicionário Aurélio da língua portuguesa, significa “Tratamento de doença mediante o uso de plantas”.
É um método de tratamento caracterizado pela utilização de plantas medicinais, em suas diferentes preparações, sem a utilização de substâncias ativas isoladas. Usado há muito tempo, no tratamento e cura de enfermidades, esta prática provavelmente nasceu na pré-história, quando a partir da observação do comportamento dos animais na cura de suas feridas e doenças, o homem descobriu as propriedades curativas das plantas e começou a utilizá-las, levando ao acúmulo de conhecimentos empíricos que foram passados de geração para geração.
As plantas medicinais possuem princípios ativos, ou seja, compostos químicos produzidos durante o metabolismo da planta, que lhe conferem a ação terapêutica. Há diversas formas de utilização, que dependem da parte do vegetal a ser utilizada, do tipo de efeito desejado e da enfermidade a ser tratada.
As plantas medicinais podem ser utilizadas sob a forma de infusão, decocção, maceração, tintura, extrato fluido, mole ou seco, pomada, creme, xarope, inalação, cataplasma, compressa, gargarejo ou bochecho.
Os indícios sobre a prática da Fitoterapia são muito antigos e encontrados em todo o mundo. O primeiro manuscrito conhecido sobre essa prática é o Papiro de Ebers (1500 a.C.), que descreve centenas de plantas medicinais. No Egito, várias plantas são mencionadas nos papiros, e na Grécia, Teofrasto (372-285 a.C.), discípulo de Aristóteles (384-322 a.C.), catalogou cerca de 500 espécies vegetais.
Hipócrates (460-361 a.C.), considerado o pai da medicina, utilizava drogas de origem vegetal em seus pacientes e deixou a obra “Corpus Hippocraticum”, que é considerada a mais clara e completa da antiguidade no que se refere à utilização de plantas medicinais.
No mundo, a Fitoterapia desenvolveu-se dentro das Medicinas Chinesa e/ou orientais. A Fitomedicina na Europa tornou-se uma forma de tratamento predominante. No Brasil, a terapêutica popular foi desenvolvida com as contribuições dos negros, indígenas e portugueses.
Fonte: Google imagens
É sempre bom lembrar que a utilização de plantas medicinais não é isenta de efeitos colaterais, interações medicamentosas ou contraindicações. Algumas plantas apresentam substâncias que podem ser tóxicas, desencadeando reações adversas. Ainda, a utilização da dose incorreta, da parte da planta indevida ou automedicação errônea podem causar efeitos colaterais indesejáveis. Por isso A fitoterapia deve ser usada sob orientação de um profissional de saúde (médico ou nutricionista).
 Acredito muito na fitoterapia, principalmente pelo fato de que toda avó sabe muito sobre isso, e nem precisou ler em livros ou estudar, pois adquiriram esse conhecimento repassado de geração em geração. Lendo sobre isso, ficou claro que a Fitoterapia é um termo moderno e evoluído de: “Receitas de curas caseiras da vovó”.
Biblioteca de fitoterápicos: Biblioteca Medicina Complementar
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Brasília, DF, 2006b.
FERRO, Degmar. Fitoterapia: conceitos clínicos. São Paulo: Atheneu, 2006.
WAGNER, Hildebert e WISENAUER, Markus. Fitoterapia – Fitofármacos, Farmacologia e Aplicações Clínicas. 2.ed. São Paulo: Pharmabooks, 2006.
TUROLLA, Mônica Silva dos Reis; NASCIMENTO, Elizabeth de Souza. Informações toxicológicas de alguns fitoterápicos utilizados no Brasil. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, v. 42, n. 2, abr./jun., 2006.
ALMASSY JÚNIOR, Alexandre; LOPES, Reginalda Célia; ARMOND, Cíntia; da SILVA, Francieli; CASALI, Vicente Wagner Dias. Folhas de Chá – plantas medicinais na Terapêutica Humana. UFV: Viçosa, 2005.

Nenhum comentário:

Postar um comentário