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Toda semana neste
blog haverá post sobre fitoterápicos, onde serão explicados os benefícios e
malefícios do uso de algumas plantas medicinais.
Para dar início a
isso, começaremos pelo significado, origem e conceito:
A palavra Fitoterapia
deriva dos termos gregos “Phyton” = vegetal e “Therapeia” = terapia. Segundo o
Dicionário Aurélio da língua portuguesa, significa “Tratamento de doença
mediante o uso de plantas”.
É um método de
tratamento caracterizado pela utilização de plantas medicinais, em suas
diferentes preparações, sem a utilização de substâncias ativas isoladas. Usado
há muito tempo, no tratamento e cura de enfermidades, esta prática
provavelmente nasceu na pré-história, quando a partir da observação do
comportamento dos animais na cura de suas feridas e doenças, o homem descobriu
as propriedades curativas das plantas e começou a utilizá-las, levando ao
acúmulo de conhecimentos empíricos que foram passados de geração para geração.
As plantas medicinais
possuem princípios ativos, ou seja, compostos químicos produzidos durante o
metabolismo da planta, que lhe conferem a ação terapêutica. Há diversas formas
de utilização, que dependem da parte do vegetal a ser utilizada, do tipo de
efeito desejado e da enfermidade a ser tratada.
As plantas medicinais podem ser utilizadas sob a forma de infusão, decocção, maceração, tintura, extrato fluido, mole ou seco, pomada, creme, xarope, inalação, cataplasma, compressa, gargarejo ou bochecho.
As plantas medicinais podem ser utilizadas sob a forma de infusão, decocção, maceração, tintura, extrato fluido, mole ou seco, pomada, creme, xarope, inalação, cataplasma, compressa, gargarejo ou bochecho.
Os indícios sobre a
prática da Fitoterapia são muito antigos e encontrados em todo o mundo. O
primeiro manuscrito conhecido sobre essa prática é o Papiro de Ebers (1500
a.C.), que descreve centenas de plantas medicinais. No Egito, várias plantas
são mencionadas nos papiros, e na Grécia, Teofrasto (372-285 a.C.), discípulo
de Aristóteles (384-322 a.C.), catalogou cerca de 500 espécies vegetais.
Hipócrates (460-361
a.C.), considerado o pai da medicina, utilizava drogas de origem vegetal em
seus pacientes e deixou a obra “Corpus Hippocraticum”, que é considerada a mais
clara e completa da antiguidade no que se refere à utilização de plantas
medicinais.
No mundo, a
Fitoterapia desenvolveu-se dentro das Medicinas Chinesa e/ou orientais. A
Fitomedicina na Europa tornou-se uma forma de tratamento predominante. No
Brasil, a terapêutica popular foi desenvolvida com as contribuições dos negros,
indígenas e portugueses.
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É sempre bom lembrar
que a utilização de plantas medicinais não é isenta de efeitos colaterais,
interações medicamentosas ou contraindicações. Algumas plantas apresentam
substâncias que podem ser tóxicas, desencadeando reações adversas. Ainda, a
utilização da dose incorreta, da parte da planta indevida ou automedicação
errônea podem causar efeitos colaterais indesejáveis. Por isso A fitoterapia
deve ser usada sob orientação de um profissional de saúde (médico ou
nutricionista).
Fontes: Site Fitoterapia
Biblioteca de fitoterápicos: Biblioteca Medicina Complementar
BRASIL. Ministério da Saúde.
Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Brasília, DF, 2006b.
FERRO, Degmar. Fitoterapia:
conceitos clínicos. São Paulo: Atheneu, 2006.
WAGNER, Hildebert e WISENAUER, Markus. Fitoterapia – Fitofármacos,
Farmacologia e Aplicações Clínicas. 2.ed. São Paulo: Pharmabooks, 2006.
TUROLLA, Mônica Silva dos Reis;
NASCIMENTO, Elizabeth de Souza. Informações toxicológicas de alguns
fitoterápicos utilizados no Brasil. Revista Brasileira de Ciências
Farmacêuticas, v. 42, n. 2, abr./jun., 2006.
ALMASSY JÚNIOR,
Alexandre; LOPES, Reginalda Célia; ARMOND, Cíntia; da SILVA, Francieli; CASALI,
Vicente Wagner Dias. Folhas de Chá – plantas medicinais na Terapêutica Humana.
UFV: Viçosa, 2005.
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